sábado, 5 de novembro de 2011

MEIO AMBIENTE X QUALIDADE DE VIDA - PARTE I

APRESENTAÇÃO

Por Josiany Dórea

A nossa terceira Conversa Afinada foi realizada no dia 18 de Setembro e a quarta Conversa no dia 09 de Outubro, tendo como objetivo principal nos proporcionar uma maior consciência sobre o meio ambiente.

Virgínia e Jaciene apresentaram sobre o complexo tema, explanando alguns aspectos relevantes sobre a qualidade de vida e o ambiente em que vivemos. Elas nos alertaram sobre a importância de mudarmos nossos hábitos e costumes cotidianos a favor do meio ambiente, que muitas vezes ocorrem despercebidos diante da agitada vida moderna.

Observamos que pequenas mudanças fazem a diferença. A necessidade de cuidarmos do nosso planeta está cada vez mais evidente diante da degradação à natureza. É muito fácil entendermos essa lógica: para uma ação, uma reação. Isso acontece em toda a dinâmica da vida. Para cada escolha que fazemos teremos uma consequência positiva ou negativa. Assim também acontece com o nosso planeta.

Uns dos principais temas abordados foram: desmatamento florestal, saneamento básico, escassez da água, lixo, as doenças provadas pelos desmatamentos e falta de saneamento básico, sustentabilidade e a Permacultura.

Vale destacar, a explanação sobre os Rios de Salvador, promovendo uma rápida passagem sobre o tema, que nos forneceu informações sobre a poluição aos rios. Percebemos que, alguns rios em Salvador, como por exemplo, Rio das Pedras, Trobogy-Jaguaribe, Paraguari, Camurugipe e seus afluentes, ou desapareceram, como os vários cursos de água na área da Avenida Paralela, ou foram transformados em canais de esgotos e confinados, na maior parte do seu trajeto, em galerias subterrâneas como os rios das Tripas e Lucaia.

Vale ressaltar um pouco a história dos rios que passam pela Paralela, conhecido como Rio das Pedras, foi dividido pela Avenida Luís Viana Filho (Paralela) e suas nascentes, nos fundos do quartel do 19º BC do Exército, no Cabula, só resistem devido à presença da unidade militar, que mantém preservada a mata em volta do quartel, usada como campo de treinamento. Contudo, a partir do Imbuí até desembocar na Praia da Boca do Rio, o rio alterna trechos de alta poluição, com outros que ainda oferecem condições de vida para a fauna e flora. Na área que vai do Imbuí até Mussurunga, margeando a Avenida Paralela, vários pequenos rios foram represados e transformados em lagoas, destaque para o Rio Trobogy, que nasce em Águas Claras com o nome de Cascão, sendo denominado Jaguaribe quando atinge a orla, na altura de Piatã.

Outro fator importante que merece nossa atenção é sobre o consumo da água. Precisamos valorizar mais as gotas de água que desperdiçamos, pois, no futuro bem próximo, vamos sofre as consequências. Existem alguns países que já estão sentindo o impacto da falta d’água.

E quanto a Sustentabilidade que sempre consideramos como um problema do outro, do vizinho ao lado, das instituições sociais e do governo. Será que também não temos que fazer a nossa parte?

Outro tema bastante relevante foi a explanação sobre as doenças provocadas pela falta de saneamento básico e pelo desmatamento florestal. Precisamos ter muita atenção com o nosso ambiente. Aprendemos que para viajarmos em lugares que possuía mata atlântica é necessário usar um protetor para evitar picadas de insetos que venham mais tarde ocasionar doenças irreversíveis.

Sabemos que o dia da conscientização ao meio ambiente é comemorado em cinco de junho. Contudo, precisamos a todo o momento estarmos nos lembrando da importância da conservação do nosso planeta.

Agradecemos as presenças das nossas convidadas especiais na terceira Conversa Afinada, Karole Pereira, Rafaela Barros e Rosângela Maria.

E para finalizar, expresso aqui à mensagem construída pelo filósofo Confúcio: “Se você tem metas para um ano. Plante arroz. Se você tem metas para 10 anos. Plante uma árvore. Se você tem metas para 100 anos, então eduque uma criança. Se você tem metas para 1000 anos, então preserve o meio Ambiente”.


MEIO AMBIENTE x QUALIDADE DE VIDA


Por Virgínia Teixeira Oliveira

O consumo exacerbado que perpassa nossa sociedade está levando o planeta a uma situação crítica, pois o que observamos é a degradação ambiental de várias formas: poluição, efeito estufa, aquecimento global dentre outros. O que acarreta também na qualidade de vida da população, uma vez que um ambiente degradado torna os recursos escassos. Quando se é possível fazer uso dos mesmos, respeitando o modo de vida da natureza, almejando assim, uma vida sustentável.

Essa sustentabilidade que tanto ouvimos falar permite que as nossas demandas, sejam elas sociais, econômicas ou ambientais, possam ser atendidas sem contudo, prejudicar o ambiente em que vivemos, garantindo também o acesso das gerações futuras aos recursos oferecidos pela natureza.

Nessa perspectiva, surge também a Permacultura, que foi desenvolvida pelos australianos Bill Mollison e David Holmgren ou “agricultura permanente”, tendo seu conceito ampliado para “cultura permanente”, pois abrange várias áreas de conhecimento, à medida que possibilita criar sistemas ecologicamente corretos e economicamente viáveis, através de energias limpas, da captação e do uso responsável da água potável, da construção de edificações naturais para a moradia e a reciclagem dos resíduos, suprindo nossas necessidades sem explorar ou poluir o meio ambiente, tornando-o sustentável.

Vale salientar também os princípios éticos da Permacultura, como: cuidar da terra, respeitando os seres vivos e não vivos, cuidar das pessoas garantindo o acesso de todos aos recursos naturais e a distribuição equitativa dos recursos, partilhando o que temos além de nossa necessidade. Sendo assim, faz-se necessário que as pessoas não fiquem apenas na teoria e comecem a mudar verdadeiramente seus hábitos.

Símbolo da Permacultura e seu significado

Segundo Bill Mollison o desenho oval representa o ovo da vida;

aquela quantidade de vida que não pode ser criada ou destruída, mas que é expressa e emanada de todas as coisas vivas. Dentro do ovo esta enrolada a serpente do arco-íris, a formadora da terra dos povos aborígines americanos e australianos.

O símbolo inteiro, e o ciclo que representa, é dedicado à complexidade da vida no Planeta Terra. Dentro do corpo da serpente esta contida a árvore da vida, a qual expressa os padrões gerais da vida. Suas raízes estão na terra e sua copa na chuva, luz, no Sol e no vento.


Conceito retirado do site: www.permaculturabr.ning.com


Virgínia Teixeira Oliveira

é graduada em Pedagogia



3ª Converda Afinada, 18/09/2011