Por Jocilene Dórea
Iniciamos a nossa Sétima Conversa Afinada no dia quinze de janeiro de dois mil e doze com a Música relacionada ao nosso tema: Família. A canção do grupo Titãs nos remete ao período dos anos oitenta em que os papeis dentro da família eram bem definidos.
Percebemos que atualmente são os vínculos afetivos que definem mais os laços familiares e não a consanguinidade como normalmente associamos quando pensamos no tema Família. Ser família é muito mais convivência do que parentesco.
Aprendemos com a nossa convidada Nádia Moura através de uma simples dinâmica, exibida com os dedos das mãos, o verdadeiro conceito de família para que todos os participantes possam entender e dissociar do sentido de grupo biológico.
Na dinâmica, percebemos que o poder do vínculo familiar é muito forte, e que a família é base de toda formação e desenvolvimento do ser humano. É a primeira instituição à qual o indivíduo pertence.
A organização familiar acompanha as transformações da evolução social, econômica, política, tecnológica, relações homossexuais e a emancipação da mulher.
Os costumes e padrões que se revelam em uma moral sexual menos repressiva, com pouca estabilidade no casamento, a sexualidade desligada da procriação são responsáveis pelas mudanças da família tradicional. A estrutura familiar transforma-se no decorrer da história do ser humano.
No século XX, vivemos a alteração do papel feminino onde a mulher em sua maioria é a principal responsável pela renda familiar. As mulheres passam a ter projetos pessoais e profissionais autônomos. Enfrentam uma dupla jornada de trabalho, porque os encargos domésticos continuam sob sua maior responsabilidade.
Devido essas mudanças temos atualmente vários tipos de Família: extensa, nuclear, monoparental, homoparental, recompostas e outras. E assim refletimos: Qual o modelo de família é o mais certo? Analisamos que não existe um modelo padrão. Não é a Família Tradicional a exemplar. O que prevalece para o bom convívio familiar é uma criação direcionada para o respeito, o amor em que os pais (ou os membros que assumem este papel) sejam o exemplo para os filhos.
A Foto ilustra que é possível conviver com as diferenças e isso só épossível através da CRIAÇÃO.
E Como lidar com as diferenças?
No vídeo (ver abaixo) Bob, o filho, entra numa crise de identidade. Conflito entre querer agradar o pai e satisfazer seus desejos.
No vídeo Bob não pode dizer o que ele realmente quer para não desagradar o pai. E esconde da família, por certo período até quesua própria identidade se revela.
Em cena o pai vai procurar Bob no quarto e diz: “meu filho não confia em mim”. Sendo assim, o filho sabe que será rejeitado expondo sua opinião contraria ao pai. A descoberta provoca a insatisfação do pai é como se tudo que o pai projetou para seu filho, fosse dilacerado, o filho não é mais aceito.
Educar alguém significa ensinar alguém. Isso quer dizer, passar ideias, opiniões e conhecimentos, que variam de pessoa para pessoa. Porém, algumas vezes pais e filhos têm opiniões diferentes.
Nada melhor que um bom diálogo para o entendimento, afinal de contas, é conversando que a gente se entende. Isso foi mencionado no Vídeo na mediação feita pela a mãe.
Os pais não vivem no mesmo mundo dos seus filhos.Cada um tem seu próprio mundo e por isso o diálogo é tão importante. Ele é a ponte de um mundo para outro: o mundo dos pais e o dos filhos.
Para isso é preciso se colocar no lugar do outro, o que é uma tarefa difícil. Porém é importante fazer este exercício de empatia frequentemente, pois muitos conflitos poderiam ser evitados. Algumas perguntas são norteadoras como, por exemplo: O que meu filho pensa sobre determinado assunto? Como ele se sente? As respostas ajuda entender as ações das pessoas que amamos.
Todo mundo sabe que os pais só querem o melhor para seus filhos.Mas será que os pais sabem o que é melhor para seus filhos?
O melhor para qualquer família é poder ter espaço para expor e conversar sobre opiniões,vontades, experiências, dúvidas, ser compreendido e respeitado.
Bom relacionamento familiar não é fácil, porém não precisa ser impossível.Como são pessoas diferentes, com idéias, objetivos, sentimentos e percepções diferentes e que convivem juntas, precisam se respeitar.
Para os filhos, relacionar-se com os pais é difícil muitas vezes, pois são eles que proíbem as vontades mais incontroláveis, dão limites, brigam, dizem não diante das insistências em dizer sim e dizem sim quando se prefere o não.
Pronto! A confusão está feita. Mas como resolvê-la?
O filho pode dizer o que aconteceu, o que pensa e sente?
Os pais o aconselham e indicam um caminho, por vezes caminham juntos ou constroem novos caminhos para soluções. Desta forma, podem-se construir laços de amizade e confiança e sempre possuirão entrada livre para ensinar-lhes a enxergar e trilhar os melhores caminhos.
Portanto, educação significa partilha e união. Lembramos a celebre frase de Pitágoras, matemático e filósofo grego, (570 a.C- 496 a.C) que afirmava “Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." Por isso, dentro da família, a educação é a ponte possível entre os dois mundos: o dos pais e o dos filhos.
O profissional em Psicologia da Família aplica importantes intervenções no grupo familiar. Pois estudos demonstram que os conflitos estão mais relacionados com o comportamento familiar do que com o comportamento individual. Assim, a terapia trabalha questões voltadas para os relacionamentos dos membros familiares.

Finalizamos com a dinâmica dos gravetos aplicada por Nádia Moura inspirada no Filme História Real.
Os gravetos quando separados são frágeis e se quebram facilmente. Mas quando estão juntos, unidos ficam fortes, firmes e resistentes.

Como ilustrado na Figura ao lado para eles ficarem unidos é preciso um elo. Fazendo uma analogia com a família, percebemos que este elo é a força que vem dos pais, avós ou membros familiares que promovem e garantem esta ligação integrando toda família.
O principal fator para uma família é o amor. Os filhos irão crescer acreditando na força desse sentimento que á a base de tudo. Sendo assim, surge a compreensão, o diálogo, a imposição de limites, a honestidade, os valores éticos.
Agradecemos a presença de nossas convidadas Aldalice Souza, Joacira Conceição e Nádia Moura.
Percebemos que atualmente são os vínculos afetivos que definem mais os laços familiares e não a consanguinidade como normalmente associamos quando pensamos no tema Família. Ser família é muito mais convivência do que parentesco.

Na dinâmica, percebemos que o poder do vínculo familiar é muito forte, e que a família é base de toda formação e desenvolvimento do ser humano. É a primeira instituição à qual o indivíduo pertence.
A organização familiar acompanha as transformações da evolução social, econômica, política, tecnológica, relações homossexuais e a emancipação da mulher.
Os costumes e padrões que se revelam em uma moral sexual menos repressiva, com pouca estabilidade no casamento, a sexualidade desligada da procriação são responsáveis pelas mudanças da família tradicional. A estrutura familiar transforma-se no decorrer da história do ser humano.
No século XX, vivemos a alteração do papel feminino onde a mulher em sua maioria é a principal responsável pela renda familiar. As mulheres passam a ter projetos pessoais e profissionais autônomos. Enfrentam uma dupla jornada de trabalho, porque os encargos domésticos continuam sob sua maior responsabilidade.
Devido essas mudanças temos atualmente vários tipos de Família: extensa, nuclear, monoparental, homoparental, recompostas e outras. E assim refletimos: Qual o modelo de família é o mais certo? Analisamos que não existe um modelo padrão. Não é a Família Tradicional a exemplar. O que prevalece para o bom convívio familiar é uma criação direcionada para o respeito, o amor em que os pais (ou os membros que assumem este papel) sejam o exemplo para os filhos.

E Como lidar com as diferenças?
No vídeo (ver abaixo) Bob, o filho, entra numa crise de identidade. Conflito entre querer agradar o pai e satisfazer seus desejos.
No vídeo Bob não pode dizer o que ele realmente quer para não desagradar o pai. E esconde da família, por certo período até quesua própria identidade se revela.
Em cena o pai vai procurar Bob no quarto e diz: “meu filho não confia em mim”. Sendo assim, o filho sabe que será rejeitado expondo sua opinião contraria ao pai. A descoberta provoca a insatisfação do pai é como se tudo que o pai projetou para seu filho, fosse dilacerado, o filho não é mais aceito.
Educar alguém significa ensinar alguém. Isso quer dizer, passar ideias, opiniões e conhecimentos, que variam de pessoa para pessoa. Porém, algumas vezes pais e filhos têm opiniões diferentes.
Nada melhor que um bom diálogo para o entendimento, afinal de contas, é conversando que a gente se entende. Isso foi mencionado no Vídeo na mediação feita pela a mãe.
Os pais não vivem no mesmo mundo dos seus filhos.Cada um tem seu próprio mundo e por isso o diálogo é tão importante. Ele é a ponte de um mundo para outro: o mundo dos pais e o dos filhos.
Para isso é preciso se colocar no lugar do outro, o que é uma tarefa difícil. Porém é importante fazer este exercício de empatia frequentemente, pois muitos conflitos poderiam ser evitados. Algumas perguntas são norteadoras como, por exemplo: O que meu filho pensa sobre determinado assunto? Como ele se sente? As respostas ajuda entender as ações das pessoas que amamos.
Todo mundo sabe que os pais só querem o melhor para seus filhos.Mas será que os pais sabem o que é melhor para seus filhos?
O melhor para qualquer família é poder ter espaço para expor e conversar sobre opiniões,vontades, experiências, dúvidas, ser compreendido e respeitado.
Bom relacionamento familiar não é fácil, porém não precisa ser impossível.Como são pessoas diferentes, com idéias, objetivos, sentimentos e percepções diferentes e que convivem juntas, precisam se respeitar.
Para os filhos, relacionar-se com os pais é difícil muitas vezes, pois são eles que proíbem as vontades mais incontroláveis, dão limites, brigam, dizem não diante das insistências em dizer sim e dizem sim quando se prefere o não.
Pronto! A confusão está feita. Mas como resolvê-la?
O filho pode dizer o que aconteceu, o que pensa e sente?
Os pais o aconselham e indicam um caminho, por vezes caminham juntos ou constroem novos caminhos para soluções. Desta forma, podem-se construir laços de amizade e confiança e sempre possuirão entrada livre para ensinar-lhes a enxergar e trilhar os melhores caminhos.
Portanto, educação significa partilha e união. Lembramos a celebre frase de Pitágoras, matemático e filósofo grego, (570 a.C- 496 a.C) que afirmava “Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." Por isso, dentro da família, a educação é a ponte possível entre os dois mundos: o dos pais e o dos filhos.
O profissional em Psicologia da Família aplica importantes intervenções no grupo familiar. Pois estudos demonstram que os conflitos estão mais relacionados com o comportamento familiar do que com o comportamento individual. Assim, a terapia trabalha questões voltadas para os relacionamentos dos membros familiares.

Finalizamos com a dinâmica dos gravetos aplicada por Nádia Moura inspirada no Filme História Real.
Os gravetos quando separados são frágeis e se quebram facilmente. Mas quando estão juntos, unidos ficam fortes, firmes e resistentes.

Como ilustrado na Figura ao lado para eles ficarem unidos é preciso um elo. Fazendo uma analogia com a família, percebemos que este elo é a força que vem dos pais, avós ou membros familiares que promovem e garantem esta ligação integrando toda família.
O principal fator para uma família é o amor. Os filhos irão crescer acreditando na força desse sentimento que á a base de tudo. Sendo assim, surge a compreensão, o diálogo, a imposição de limites, a honestidade, os valores éticos.
Agradecemos a presença de nossas convidadas Aldalice Souza, Joacira Conceição e Nádia Moura.